quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Toda a gordura faz mal?

Toda a gordura faz mal? E o ômega-3, o óleo de oliva, as gorduras trans?


Os efeitos dos diferentes tipos de gordura tem sido muito estudado nos últimos tempos. As recomendações atuais são de reduzir a ingestão de gordura, principalmente das gorduras saturadas, pois elas têm maior propensão de elevar o colesterol. A ingestão de alimentos com grande quantidade de colesterol irá aumentar o colesterol sanguíneo. Por outro lado, gorduras poli-insaturadas (PUFA, iniciais do inglês polyunsaturaded fatty acids), encontradas em óleos vegetais, têm menos efeitos danosos sobre os níveis de colesterol. Apesar disso, devido ao fato de se desconhecer o efeito a longo prazo do consumo de grandes quantidades desta gordura, recomenda-se que a ingestão deste tipo de gordura não ultrapasse 10% da ingestão calórica total. As gorduras poli-insaturadas (líquidas à temperatura ambiente), tê m sido modificadas pela hidrogenação, o que modifica algumas ligas duplas dos ácidos graxos insaturados para uma configuração química chamada de trans. Esta gordura tem sido muito utilizada pela industria alimentícea. O problema é que estes ácidos graxos trans exercem os mesmos efeitos negativos das gorduras saturadas de aumentar o LDL (colestero “ruim”), porém, com a agravante de piorar o HDL (colesterol “bom”).
Óleos de peixe são ricos em um tipo particular de ácidos graxos poli-insaturados, o eicosapentaenóico (EPA) e docasa-hexaenóico (DHA), que devido à posição da dupla ligação são chamados de ômega-3. Esses compostos não são sintetizados pelo organismo, portanto devem ser ingeridos na dieta para obter-se os seus benefícios. As populações que consomem maiores quantidades de óleos de peixes apresentam menor incidência de doenças cardio-vasculares. Este efeito é devido à suas ações em reduzir o LDL e o colesterol total e aumentar o HDL. Tendo por base os resultados de estudos de prevenção, a recomendação é que uma pessoa que não possua doença cardíaca consuma duas refeições de peixe semanalmente.
Ácidos graxos mono-insaturados encontrados em altas quantidades nos óleos de oliva e canola causam menos danos à saude e quando substituem as gorduras saturadas eles diminuem o colesterol total sem diminuir o colesterol "bom" (HDL). Existem evidências que o consumo do ácido graxo que é abundante no óleo de canola, reduz a mortalidade por doença cardiovascular. Recomenda-se que este óleo seja usado para o cozimento dos alimentos, quando necessário, em substituição à margarina, manteiga e outros óleos (exceto oliva).
Outros componentes da dieta podem influenciar positivamente as gorduras do sangue. As fibras solúveis como psyllium e aveia, ligam-se aos ácidos biliares no intestino e produzem um aumento da excreção do colesterol, o que leva a uma pequena redução das concentrações do colesterol "ruim" (LDL). Além desses alimentos, o alho e as nozes produzem uma modesta redução nos níveis de colesterol total.
A combinação destas abordagens nutricionais, associada à restrição de alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol, pode reduzir o colesterol "ruim" (LDL) em até 30%.



Grupo A (Matheus)

CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE LIPÍDIOS NO SANGUE

Estes limites são arbitrários e servem como diretrizes gerais para populações. De fato, o risco para eventos cardiovasculares aumenta, continuamente, a partir de valores de colesterol total de150 mg/dL (que está dentro da faixa do desejável). Nos Estados Unidos 20 em cada 100 pessoas com colesterol em níveis desejáveis (150 a 200 mg/dL) apresentam eventos cardíacos. Frequentemente, estes pacientes apresentam HDL baixo e triglicerídeos altos.


Lipoproteína de baixa densidade.

Por que o LDL é chamado de colesterol "ruim"?
Como vimos, a LDL é a lipoproteína que carrega a maior parte do colesterol do sangue (60 a 80%). O papel das LDL é transportar o colesterol para os tecidos periféricos, onde irá exercer as suas funções indispensáveis de participar da síntese de componentes celulares e hormônios. Dessa forma as LDL distribuem o colesterol até as células, inclusive as células que formam a parede das artérias. Uma determinada quantidade de LDL-colesterol é fundamental para o bom funcionamento do organismo. O LDL-colesterol passa a ser prejudicial quando suas quantidades superam as necessidades do organismo. As LDL têm alta afinidade pelas células da parede das artérias, onde o excesso de LDL-colesterol sofrerá um processo químico chamado de oxidação: as LDL oxidadas são absorvidas por um tipo celular (macrófagos) que convertem-se em células espumosas e se depositam na parede das artérias, provocando lesões e estreitamentos, tendo como consequência a obstrução do fluxo de sangue.
Por que o HDL é chamado de colesterol "bom"?
As lipoproteínas HDL têm como principal função coletar o excesso de colesterol das células a levá-lo ao fígado, onde será metabolizado e excretado na bile sob a forma de sais biliares. Este processo é chamado de transporte reverso de colesterol e impede os danos que o excesso de lipídeos produz nas células, principalmente nas células dos vasos sanguíneos, onde o colesterol é retirado da parede das artérias pelas HDL. O resultado deste processo é uma redução da formação de placas ateroscleróticas. Numerosos estudos mostram que altos níveis de HDL são associados a uma menor incidência de doenças cardiovasculares.
O que é hiperlipidemia e dislipidemia e quais os níveis recomendados de Colesterol total, LDL e HDL?
Hiperlipidemia e dislipidemia são termos usados para caracterizar o aumento dos lipídeos no sangue (lembramos que eles estão sob a forma de lipoproteínas). Os níveis de lipídeos no sangue variam entre membros de diferentes populações, influenciados por fatores genéticos e da dieta/estilo de vida. O termo dislipidemia pode ser aplicado de forma mais específica para pacientes que apresentem alterações de HDL, LDL e triglicerídeos, porém possuam níveis de colesterol total normal.


 http://www.abcdasaude.com.br

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Lipídios.



Objetivos: Definir lipídeos. Identificar os triglicerídeos. Identificar diferentes alimentos que contêm gordura. Reconhecer a relevância das informações nutricionais. Classificar os lipídeos como saturados ou insaturados. Identificar as origens (animal e vegetal) dos lipídeos. Diferenciar Gorduras Cis e Trans. Conceituar e distinguir os tipos de colesterol, bem como suas funções e os problemas que causa.





Grupo A (Matheus)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Lipídios.

Colesterol - O que é?


O que é o Colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente em nosso organismo, fundamental para o seu funcionamento normal. O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. Nosso corpo usa o colesterol para produzir vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. 70% do colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da dieta. 

Por que é importante entender o colesterol? 

Quando em excesso (hipercolesterolemia), o colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que são os vasos que levam sangue para os órgãos e tecidos, determinando um processo conhecido com arteriosclerose. Se esse depósito ocorre nas artérias coronárias, pode ocorrer angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se ocorre nas artérias cerebrais pode provocar acidente vascular cerebral (derrame). 
Portanto o colesterol alto é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

Quais são os tipos de colesterol?

Existem 2 tipos de colesterol no sangue. O LDL colesterol (low density lipoprotein) também chamado de "mau" colesterol, que promove o depósito da gordura nas paredes das artérias e corresponde a 75% do total do colesterol em circulação. Quanto maior o LDL-C, maior o risco de problemas. 
O HDL colesterol (high density lipoprotein), também chamado de "bom" colesterol, transporta o colesterol das células para o fígado, eliminando-o pela bile e fezes. Fornece proteção contra a arteriosclerose e, se o seu nível está baixo, o risco de doença cardiovascular aumenta. 


Quais os alimentos que produzem aumento de colesterol?

Só encontramos colesterol nos alimentos de origem animal, que são ricos em gorduras do tipo saturada. Assim o colesterol está presente em todas as carnes e seus derivados, frutos do mar, gema de ovo, leite e seus derivados. 

Outras fontes de gordura saturada: 

• Alimentos industrializados: bolos, biscoitos, chocolates, tortas, sorvetes.
• Alimentos vegetais: côco, banha de côco, azeite de dendê. 

As gorduras insaturadas ajudam a diminuir o colesterol sanguíneo, mas por serem muito calóricas e engordar devem ser consumidas com cuidado. Estão presentes nos óleos vegetais (oliva, canola, soja, milho, girassol), nozes, avelãs, abacate, margarinas. 
Alimentos de origem vegetal não contêm colesterol.



Grupo A (Matheus)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Lipídios.

O que são lipídios?

Os lipídios, também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Fazem parte ainda da composição dos lipídios outros elementos como, por exemplo, o fósforo.

Os lipídios possuem a característica de serem insolúveis na água. Porém, são solúveis nos solventes orgânicos (álcool, éter, benzina, etc).

Funções dos lipídios

Os lipídios possuem quatro funções básicas nos organismos:

- Fornecimento de energia para as células. Porém, estas preferem utilizar primeiramente a energia fornecida pelos glicídios.

- Alguns tipos de lipídios participam da composição das membranas celulares.

- Nos animais endodérmicos, atuam como isolantes térmicos.

- Facilitação de determinadas reações químicas que ocorrem no organismo dos seres vivos. Possuem esta função os seguintes lipídios: hormônios sexuais, vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, D e E) e as prostaglandinas.

Principais fontes de lipídios (alimentos):

- Margarinas
- Milho
- Aveia
- Soja
- Gergilim
- Cevada
- Trigo integral
- Centeio
- Óleo de canola
- Óleo de soja
- Óleo de peixes


Grupo A (Matheus)

Fonte: http://www.todabiologia.com/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Conhecendo um pouco sobre a bioquímica.


A Bioquímica estuda, basicamente, as reações químicas de processos biológicos que ocorrem nos organismos vivos. Para isso, a estrutura e a função das biomoléculas - aminoácidos, peptídeos, enzimas, proteínas, carboidratos, lipídeos, ácidos nucleicos, hormônios, vitaminas, dentre outros - são trabalhadas nessa disciplina. Também é destaque a importância biológica e propriedades físico-químicas da água, além dos sistemas-tampão e pH.
Quanto ao metabolismo, o enfoque é dado no que se diz respeito à produção e utilização de energia pelos seres vivos: glicólise, ciclo de Krebs, síntese e oxidação de ácidos graxos, metabolismo de compostos nitrogenados, cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa.

Fonte: http://www.brasilescola.com/