segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que é Câncer de pele?

O câncer da pele é o tipo de tumor mais incidente na população - cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema.
Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. Omelanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sintomas de Câncer de mama


A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas. Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, é sinal de que ele tem cerca de 1 cm³ - o que já uma lesão muito grande. Por isso é importante fazer os exames preventivos na idade adequada, antes do aparecimento de qualquer sintoma do câncer de mama. Entretanto, o nódulo não é o único sintoma de câncer de mama. Veja outros sinais:
  • Vermelhidão na pele
  • Alterações no formato dos mamilos e das mamas
  • Nódulos na axila
  • Secreção escura saindo pelo mamilo
  • Pele enrugada, como uma casca de laranja
  • Em estágios avançados, a mama pode abrir uma ferida
    .

Tipos do Câncer de mama


Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. No geral, o diagnóstico para o câncer de mama leva em conta alguns critérios: se o tumor é ou não invasivo, seu tipo tipo histológico, avaliação imuno-histoquímica e seu estadio (extensão):

Tumor invasivo ou não

Um câncer de mama não invasivo, também chamado de câncer in situ, é aquele que está contido em algum ponto da mama, sem se espalhar para outros órgãos - a membrana que reveste o tumor não se rompe, e as células cancerosas ficam concentradas dentro daquele nódulo. Já o câncer de mama invasivo acontece quando essa membrana se rompe e as células cancerosas invadem outros pontos do organismo. Todo câncer de mama in situ tem potencial para se transformar em um câncer de mama invasor.
Também chamada de IQH, a avaliação imuno-histoquímica para o câncer de mama avalia se aquele tumor tem os chamados receptores hormonais. Aproximadamente 65 a 70% dos cânceres de mama tem esses receptores, que são uma espécie de ancoradouro para um determinado hormônio. Existem três tipos de receptores hormonais para o câncer de mama: o de estrógeno, o de progesterona e o de HER-2. Esses receptores fazem com que o determinado hormônio seja atraído para o tumor, se ligando ao receptor e fazendo com que essa célula maligna se divida, agravando o câncer de mama.Avaliação Imuno-histoquímica
A progesterona e o estrógeno são hormônios que circulam normalmente por nosso organismo, que podem se ligar aos receptores hormonais do câncer de mama, quando houver. Já o HER-2 (sigla para receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) é um gene que pode ser encontrado em todas as células do corpo humano, que tem como função ajudar a célula nos processos de divisão celular. O gene HER-2 faz com que a célula produza uma proteína chamada proteína HER-2, que fica na superfície das células. De tempos em tempos, a proteína HER-2 envia sinais para o núcleo da célula, avisando que chegou o momento da divisão celular. Na mama, cada célula possui duas cópias do gene HER-2, que contribuem para o funcionamento normal destas células. Porém, em algumas pacientes com câncer de mama, ocorre o aparecimento de um grande número de genes HER-2 no interior das células da mama. Com o aumento do número de genes HER-2 no núcleo, ficará também aumentado o número de receptores HER-2 na superfície das células.

Tipo histológico

O tipo histológico é como se fosse o nome e o sobrenome do câncer de mama. Os tipos histológicos de câncer de mama se dividem em vários subtipos, de acordo com fatores como a presença ou ausência de receptores hormonais e extensão do tumor. Os tipos mais básicos de câncer de mama são:
  • Carcinoma ducta in situ:é o tipo mais comum de câncer de mama não invasivo. Ele afeta os ductos da mama, que são os canais que conduzem leite. O câncer de mama in situ não invade outros tecidos nem se espalha pela corrente sanguínea, mas pode ser multifocal, ou seja, pode haver vários focos dessa neoplasia na mesma mama. Caracterizase pela presença de um ou mais receptores hormonais na superfície das células.
  • Carcinoma ductal invasivo:ele também acomete os ductos da mama, e se caracteriza por um tumor que pode invadir os tecidos que os circundam. O câncer de mama do tipo ductal invasivo representa de 65 a 85% dos cânceres de mama invasivos. Esse carcinoma pode crescer localmente ou se espalhar para outros órgãos por meio de veias e vasos linfáticos. Caracteriza-se pela presença de um ou mais receptores hormonais na superfície das células.
  • Carcinoma lobular in situ: ele se origina nas células dos lobos mamários e não tem a capacidade de invasão dos tecidos adjacentes. É um tipo de câncer de mama que frequentemente é multifocal. O carcinoma lobular in situ representa de 2 a 6% dos casos de câncer de mama.
  • Carcinoma lobular invasivo: ele também nasce dos lobos mamários e é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. O carcinoma lobular invasivo pode invadir outros tecidos e crescer localmente ou se espalhar. Geralmente apresenta receptores de estrógeno e progesterona na superfície das células, mas raramente a proteína HER-2.
  • Carcinoma inflamatório: raramente apresenta receptores hormonais, podendo ser chamado de triplo negativo. Ele é a forma mais agressiva de câncer de mama – e também a mais rara. O carcinoma inflamatório se apresenta como uma inflamação na mama e frequentemente tem uma grande extensão. O câncer de mama do tipo inflamatório também começa nas glândulas que produzem leite. As chances dele se espalhar por outras partes do corpo e produzir metástases são grandes.
  • Doença de Paget: é um tipo de câncer de mama que acomete a aréola ou mamilos, podendo afetar os dois ao mesmo tempo. Ele representa de 0,5 a 4,3% de todos os casos de carcinoma mamário, sendo portando uma forma mais rara. Ele é caracterizado por alterações na pele do mamilo, como crostas e inflamações – no entanto, também pode ser assintomático. Existem duas teorias para explicar a origem da doença de Paget da mama: as células tumorais podem crescer nos ductos mamários e progredir em direção à epiderme do mamilo, ou então as células tumorais se desenvolvem já na porção terminal dos ductos, na junção com a epiderme.

Estadiamento da doença

O câncer de mama é dividido em quatro estadios ou estágios, conforme a extensão da doença, que vão do 0 ao 4:
  • Estadio 0: as células cancerosas ainda estão contidas nos ductos, por isso o problema é quase sempre curável
  • Estadio 1: tumor com menos de 2 cm, sem acometimento das glândulas linfáticas da axila
  • Estadio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar estruturas vizinhas, como músculo e pele, assim como as glândulas linfáticas. Mas ainda não há indício de que o câncer se espalhou pelo corpo
  • Estadio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases e, geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas. No Brasil cerca de 60 a 70% dos casos são diagnosticado em estadio 3 ou 4.

Fatores de risco do Câncer de mama


Os principais fatores de risco para o câncer de mama são:

Os critérios para identificar o risco genético que uma mulher tem de sofrer um câncer de mama são:Histórico familiar

  • Dois ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama
  • Um parente de primeiro grau e dois ou mais parentes de segundo ou terceiro grau com a doença
  • Dois parentes de primeiro grau com câncer de mama, sendo que um teve a doença antes de 45 anos
  • Um parente de primeiro grau com câncer de mama bilateral
  • Um parente de primeiro grau com câncer de mama e um ou mais parentes com câncer de ovário
  • Um parente de segundo ou terceiro grau com câncer de mama e dois ou mais com câncer de ovário
  • Três ou mais parentes de segundo ou terceiro grau com câncer de mama
  • E dois parentes de segundo ou terceiro grau com câncer de mama e um ou mais com câncer de ovário.                                                                                                                                                                  

    Idade

    As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas de câncer de mama. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa idade. A partir dos 50 anos, particularmente, os riscos entram em uma curva ascendente.

    Menstruação precoce

    A relação entre menstruação e câncer de mama está no fato de que é no início desse período que o corpo da mulher passa a produzir quantidades maiores do hormônio estrógeno. Esse hormônio em quantidades alteradas facilita a proliferação desordenada de células mamárias, resultando em um tumor. Quanto mais intensa e duradoura é a ação do hormônio nas células mamárias, maior é a probabilidade de um tumor. Se a primeira menstruação ocorre por volta dos 9 ou 10 anos de idade, é porque os ovários intensificaram a produção do hormônio cedo e, assim, o organismo ficará exposto ao estrógeno por mais tempo no decorrer da vida.

    Menopausa tardia

    A lógica nesse caso é a mesma do caso acima - enquanto a menstruação não cessa, os ovários continuam a produzir o estrógeno, deixando as glândulas mamárias mais expostas ao crescimento celular desordenado.

    Reposição hormonal

    Muitas mulheres procuram a reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa. Mas essa reposição - principalmente de esteroides, como estrógeno e progesterona - pode aumentar as chances de câncer de mama. Na menopausa, os tecidos ficam ainda mais sensíveis à ação do estrógeno, já que os níveis desse hormônio estão baixos devido à ausência de sua produção pelo ovário. Como alternativa à reposição hormonal, é indicada a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada.

    Colesterol alto

    O colesterol é a gordura que serve de matéria prima para a fabricação do estrógeno. Dessa forma, mulheres que altos níveis de colesterol tendem a produzir esse hormônio em maior quantidade, aumentando o risco de câncer de mama.

    Obesidade

    O excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama principalmente após a menopausa. Isso porque a partir dessa idade o tecido gorduroso passa a atuar como uma nova fábrica de hormônios. Sob a ação de enzimas, a gordura armazenada nas mamas, por exemplo, é convertida em estrógeno. O alerta é mais sério para aquelas que apresentam um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30. A redução de apenas 5% do peso já cortaria quase pela metade os riscos de desenvolver alguns dos principais tipos de câncer de mama. A constatação é de pesquisadores do Centro de Prevenção Fred Hutchinson (EUA), com base na avaliação de dados de 439 mulheres acima do peso entre 50 e 75 anos de idade.                                                                                                             

    Ausência de gravidez

    Mulheres que nunca tiveram filhos têm mais chances de ter câncer de mama devido a ausência de amamentação. Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea.

    Lesões de risco

    Já ter apresentado algum tipo de alteração na mama não relacionada ao câncer de mama também pode aumentar as chances do surgimento de tumores. Dessa forma, pequenos cistos ou calcificações encontrados na mama, ainda que benignos, devem ser acompanhados com atenção.

    Tumor de mama anterior

    Pacientes que já tiveram câncer de mama têm mais chances de apresentar outro tumor - nesse caso, o câncer de mama é chamado de câncer recidivo, ou um câncer de mama que sofreu uma recidiva.

Prevenção do Câncer de próstata


Alguns médicos recomendam a realização do toque retal e da dosagem do PSA a todos os homens acima de 50 anos. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos, os especialistas recomendam realizar esses exames a partir dos 45 anos. Entretanto, vale lembrar que somente o médico pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização desses exames. Não existem evidências de que a realização periódica do toque retal e dosagem de PSA em homens que não apresentem sintomas diminua a mortalidade por câncer de próstata.

Diagnóstico de Câncer de próstata


Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames.
O toque retal identifica outros problemas além do câncer de próstata e é mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. O PSA tende a aumentar de acordo com o avanço da idade. Cerca de 75-80% dos homens com aumento de PSA não têm câncer de próstata.
Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal. Dependendo da região da próstata, o câncer também pode não ser palpável pelo toque retal. A melhor estratégia é realizar os dois exames, já que são complementares.

Sintomas de Câncer de próstata


Sintomas como dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra podem ser suspeitos. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável.

Fatores de risco Câncer de próstata


Menos de 10% dos cânceres de próstata têm algum componente hereditário. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário.

O que é Câncer de próstata?


É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A Turma dos Lipídios.











Grupo A (Matheus)

Metabolismo lipídico.

O metabolismo lipídico ou metabolismo dos lipídios ocorre no fígado, estes lipídios são provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva orgânica que é otecido adiposo.
Diariamente, ingerimos cerca de 25g-105g de lipídios. Estes lipídios estão geralmente sob forma de triglicerídeos (TG). O armazenamento de ácidos graxos na forma de TG é o mais eficiente e quantitativamente mais importante do que o de carboidratos na forma de glicogênio. Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia metabólica, promove-se a liberação destes TG com o objetivo de convertê-los em ácidos graxos livres, os quais serão oxidados para produzir energia. No entanto, outras formas de lipídios fazem parte da dieta diária, como os fosfolipídios, o colesterol e as vitaminas lipossolúveis.
Metabolismo lipídico.jpg
No duodeno, a primeira parte do intestino delgado, sob a ação da bile que é constituída por sais biliares, produzida no fígado e transportada pelo canal colédoco até o duodeno, os lipídios da dieta são emulsionados, formando partículas de 500-1000 micra de diâmetro, contendo principalmente TG. Estas partículas ativam as lipases pancreáticas, enzimas responsáveis pela digestão de lipídios. As enzimas encontram-se no suco pancreático, atuando apenas em pH alcalino (8 a 8,5) que é garantido pelo bicarbonato de sódio (NaHCO3) que também se encontra no suco pancreático. As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos livres e monoglicerídeos, catalisando a hidrólise dos triglicerídeos com a formação de dois monoglicéridos e dois ácidos graxos. Os ácidos graxos são os principais mecanismos de produção de energia.
No interior do enterócito jejunal, os ácidos graxos livres e os monoglicerídicos são ofertados ao REL, sendo novamente convertidos em TG. O colesterol é convertido em ésteres de colesterol.
Os TG + fosfolípides + colesterol e seus esteres + ácido graxos livres + vitaminas lipossolúveis reagem no REL com proteínas, formando partículas estáveis denominadas quilomícrons. A partir do próprio REL, forma-se um vacúolo que engloba os quilomícrons. Estes vacúolo então se abrem para o espaço extracelular e os seus conteúdos são captados pela linfa, penetrando pelo ductos lactíferos e vasos linfáticos, chegando ao ducto torácico e despejando-os na corrente circulatória venosa (os quilomícrons não entram no sangue portal porque são demasiadamente grandes para penetrar nos capilares intestinais).
Uma vez na circulação, os quilomícrons passam através dos sinusóides hepáticos, que possuem descontínua, caem no espaço de Disse e são ofertados à vilosidades dos hepatócitos.
Dos quilomícrons, o hepatócito remove os triglicérides, hidrolisando-os em ácidos graxos livres e glicerol (alguns autores acreditam que a hidrólise ocorre pela ação de lipases lipoprotéicas existentes nas células endoteliais dos capilares). Os ácidos graxos livres são usados para o metabolismo energético ou são esterificados no RER, onde são conjugados com (proteínas (proteínas receptoras de lípides ou apoproteínas), formando lipoproteínas que são exportadas pelo hepatócito e utilizadas por outros órgão. Na formação das lipoproteínas estáveis para exportação, são fundamentais os fosfolípides sintetizados no hepatócito pela esterificação de grupos hidroxila do glicerol para ácido fosfórico e ácidos graxos; eles dão estabilidade à molécula lipoprotéica, além de serem importantes na formação das membranas celulares. Os TG no RER podem ainda servir como fonte energética, ao serem convertidos em colesterol e esteres que, incorporando fosfolípides, são oxidados em corpos cetônicos.
Os quilomícrons são também ofertados aos adipócitos depois de serem convertidos em ácidos graxos livres e glicerol pela ação de lipases lipoprotéicas existentes nas células endoteliais dos capilares, abundantes no tecido adiposo. O glicerol é ofertado ao fígado onde é reutilizado.


Grupo A (Matheus)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O que é Câncer de mama?

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A proporção de câncer de mama em homens e mulheres é de 1:100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.

Curiosidades do Câncer

Câncer é a palavra latina para caranguejo, um animal capaz de se agarrar com tenacidade a outros animais por causa de suas patas, que têm uma enorme capacidade de se grudar às presas.

Estudos recentes demonstraram que os microtentáculos formados pelas células cancerosas podem desempenhar um papel fundamental na metástase. Ao formar estas estruturas, as células cancerosas se desgrudam do tumor primário e passam a circular no sangue como barcos a remo até encontrar um novo tecido.
Atualmente, milhares de dólares são investidos em pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer. Uma abordagem bastante promissora é a nanomedicina, que consiste na manipulação de nanopartículas (moléculas 90 mil vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo) para a entrega de fármacos apenas às células cancerosas. Outra abordagem interessante é a utilização de vírus reprogramados para encontrar, modificar e destruir as células do câncer.
A alimentação pode diminuir o risco de uma pessoa desenvolver o câncer. Sabe-se, por exemplo, que o consumo frequente de carne bem passada pode aumentar as chances de câncer de bexiga. A ingestão de álcool durante a gravidez aumenta o risco de o filho desenvolver leucemia no futuro. Farelo de trigo, rico em vitamina B6, pode reduzir o risco de câncer de pulmão pela metade. Azeite de oliva e suplementos de óleo de peixe protegem contra o câncer de mama.

Os tipos de câncer

A doença pode ocorrer em qualquer tecido do corpo. Os tipos de câncer são agrupados em grandes categorias: os carcinomas, os sarcomas, as leucemias, os linfomas e mielomas e os tumores do sistema nervoso central.
Os carcinomas são tumores malignos que se originam nas células epiteliais ou glandulares (adenocarcinoma) com forte tendência a invadir tecidos vizinhos. São os mais comuns entre todos os tipos, compreendendo o câncer de mama, de pulmão, de bexiga, de próstata, de pele, de estômago, de ovário e de pâncreas, entre outros.
Sarcomas, conhecidos como tumores malignos dos tecidos moles, podem se originar em ossos, cartilagens, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou tecidos moles. Ocorrem mais frequentemente em crianças e adolescentes. Os mais comuns são: sarcoma de Kaposi, que atinge o tecido que reveste os vasos linfáticos; sarcoma de Ewing, que atinge o osso; osteosarcoma, o mais comum câncer primário de osso, e o liposarcoma, que afeta os tecidos profundos das extremidades do retroperitônio.
As leucemias são caracterizadas pelo acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea. Aos poucos, estas células substituem as células normais do sangue, prejudicando a produção de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. As mais comuns são: leucemia linfoide aguda ou linfoblástica, leucemia mieloide crônica e leucemia linfocítica crônica.
Linfomas são tumores malignos do sistema linfático, podendo atingir todas as glândulas linfáticas, apenas um linfonodo ou se espalhar por todo o corpo. Os linfomas mais comuns são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin, divergindo na célula de origem (células T ou células B). O mieloma é um grupo de doenças caracterizado pela proliferação descontrolada de células plasmáticas, principalmente na medula óssea.
Tumores do sistema nervoso central acometem o cérebro e geralmente se originam nas células gliais, que dão suporte aos neurônios. Os mais comuns são os meningiomas, desencadeados por meningites; meduloblastomas, que afetam o cerebelo, e os astrocitomas, que se desenvolvem nos astrócitos (abrangendo o gliobastoma muliforme, tipo mais comum de câncer no cérebro).

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Tecido Muscular

O tecido muscular, originado do mesoderma (folheto embrionário), constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras muscularesem resposta a estímulos nervosos, utilizando energia fornecida pela degradação da molécula de ATP.

As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos proteicos de actina (miofilamentos finos) e miosina (miofilamentos grossos).

O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas.

Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade suficiente para desencadear em um número significativo de fibras, uma ação de contração mediada por substâncias neurotransmissoras, emitidas nas sinapses neuromusculares (contato neurônio músculo), sinalizando o deslizamento dos miofilamentos finos sobre os grossos.

Grupo:Evanly Santos , Michele Nascimento , Caio , Leonardo , Priscila , Nadjane e Monaliza 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Doenças causadas por lipídeos.

A Hipertensão Arterial:

O aumento da resistência no interior dos vasos periféricos acaba, ao longo do tempo, por sobrecarregar o coração, rins e cérebro. No coração, os pacientes hipertensos não-controlados correm o triplo do risco de desenvolverem isquemia miocárdica (angina ou infarto) e sete vezes mais chances de apresentarem um derrame cerebral - dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O aumento da resistência nos vasos acaba ao longo do tempo por sobrecarregar o coração, levando à sua hipertrofia e aumento.
Outros problemas decorrentes da hipertensão relacionam-se com a presença de aneurismas (dilatações) nas grandes artérias, principalmente na aorta.

A Aterosclerose:

A maioria das DCV encontradas no adulto estão basicamente relacionadas com a aterosclerose. Nesta doença, ocorre um acúmulo de gorduras nas artérias, que vão se obstruindo progressivamente, com maior ou menor velocidade. Menos sangue passa por estas artérias ocluídas. O processo se inicia ainda na infância, e já foi detectado até mesmo em bebês. Mas na maioria dos casos as suas conseqüências irão se manifestar após os 40-50 anos, através do surgimento de doenças coronarianas, derrames cerebrais, hipertensão, e doença arterial obstrutiva dos membros.
Alguns fatores são capazes de alterar a parede interna das artérias, levando a uma espécie de "inflamação" no local - estes fatores interagem com as gorduras circulantes no sangue (favorecendo a deposição nas "placas" e com células do sangue), aumentando a sua aderência. Outros fatores acabam por aumentar a viscosidade do sangue, que fica mais "grosso". Por exemplo, o excesso de gorduras no sangue e o tabagismo favorecem a deposição das placas, além de poderem alterar a viscosidade do sangue.
No caso das doenças em que há elevação das gorduras no sangue, a aterosclerose acontece quando os níveis de colesterol sanguíneo superam a capacidade do organismo de retirar colesterol da circulação, o que faz com que as gorduras sejam depositadas na parede da artéria.

Diabetes:
Compreende um grupo de enfermidades caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia). Os sintomas mais comuns são: secreção excessiva de urina (poliuria), sede (polidpsia) e fome (polifagia) intensas.
O diabetes pode ser classificado em o diabetes tipo 1, anteriormente denominado de diabetes mellitus dependente de insulina (IDDM), é mais frequente em crianças e adolescente, embora possa ocorrer em adultos. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas pelas células do sistema imune, e os pacientes necessitam de injeções de insulina exógena para sobreviver. O tipo mais comum é o diabetes tipo 2, está intimamente relacionado a obesidade e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos. Existem ainda o diabetes gestacional (diabetes durante a gravidez) e outra menos comum que é a Diabetes insípidus.

Dislipidemias:

Dislipidemias são alterações da concentração de lipídeos no sangue. Os lipídeos são responsáveis por várias funções (produção e armazenamento de energia, absorção de vitaminas, etc.), mas o excesso está relacionado à aterosclerose. Este processo ocorre em vasos onde há instalação de lesões em forma de placas, causando obstrução ao fluxo sangüíneo.

As dislipidemias podem ocorrer às custas de:
Aumento do colesterol (total + LDL): Hipercolesterolemia pura
Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura
Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista
Redução de HDL

Esteatose hepática:

O acumulo de gordura no interior dos hepatócitos é um mecanismo natural, utilizado para estocar energia. A quantidade de energia acumulada na gordura é muito maior que no açúcar ou na proteína, podendo fornecer ao animal grande quantidade de energia nos momentos de necessidade. O fígado mantém dois grandes estoques de energia: a gordura e o glicogênio, que e uma glicose alterada para ser estocada. Quando permanecemos em jejum e o nível de açúcar no sangue diminui, hormônios enviam sinal ao fígado para transformar o glicogênio em glicose e manter o organismo funcionando. Se a falta de comida persistir, a gordura começa a ser utilizada, mas este processo é mais demorado. Alem disso, estudos sugerem que as células esteladas do fígado tentam controlar os níveis de colesterol no sangue transportando o colesterol para dentro do fígado. Os coelhos, por exemplo, que não tem células esteladas, sofrem muito mais com o colesterol.



Grupo A (Matheus)